sábado, 31 de maio de 2014

Guia da Copa: Portugal em busca do conto de fado.

Portugal conseguiu passagem para a Copa do Mundo no Brasil após superar a Suécia de Ibrahimovic na repescagem das eliminatórias européias. A equipe de Paulo Bento teve problemas para se classificar, principalmente devido a extrema dependência de Cristiano Ronaldo para vencer.

Os Portugueses já não tem mais uma equipe tão equilibrada como outrora, mas ainda possuem bons jogadores que podem conseguir levar a seleção a atingir coisas grandes na competição. Com um futebol vertical ofensivamente e com uma defesa bem postada, a equipe tem potencial para jogar em pé de igualdade com quaisquer equipes nesta copa.

Portugal está no grupo G e estréia encarando a fortíssima Alemanha no dia 16 de junho em Salvador. Depois, segue para Manaus onde enfrenta os Estados Unidos no dia 22 de junho e finalizam a sua participação na primeira fase diante de Gana no dia 26 de junho em Brasília.

Ponto forte:

A velocidade da transição do meio campo para o ataque feita pelo meia João Moutinho é a principal arma ofensiva de Portugal, geralmente buscando Cristiano Ronaldo para que ele decida em favor da equipe. Portugal tem como característica justamente essa velocidade em atacar, pois a equipe normalmente não trabalha muito a bola, sempre busca a forma mais rápida de chegar ao gol adversário.

Ponto fraco:

O principal ponto negativo para a equipe portuguesa é a grande dependência da equipe em jogar em função do seu astro. Cristiano Ronaldo é atualmente o melhor jogador do mundo, mas falta ao seu redor uma equipe melhor estruturada e equilibrada para ser considerada uma das favoritas ao título.

Os 23:

Paulo Bento já escolheu os 23 jogadores que virão ao Brasil. São eles:

Goleiros: Beto, Eduardo e Rui Patrício;
Defesa: André Almeida, Bruno Alves, Fábio Coentrão, João Pereira, Neto, Pepe e Ricardo Costa;
Meio campo: João Moutinho, Miguel Veloso, Raúl Meireles, Rúben Micael e Willian Carvalho.
Atacantes: Cristiano Ronaldo, Éder, Hélder Postiga, Hugo Almeida, Nani, Rafa, Varela e Vieirinha.

Time base:

O treinador Paulo Bento normalmente escala a equipe portuguesa num 4-3-3 tradicional com a seguinte equipe:

Rui Patrício; João Pereira, Pepe, Bruno Alves e Fábio Coentrão; Miguel Veloso, Raul Meireles e João Moutinho; Nani, Hélder Postiga e Cristiano Ronaldo.

O cara:

Não poderia ser outro jogador que não o atacante do Real Madrid e atual melhor jogador do mundo pela FIFA. Cristiano Ronaldo vem de uma temporada espetacular, onde conquistou dois títulos com o Real Madrid, além de ter sido o artilheiro da Champions League quebrando o recorde de gols em uma só temporada, marcando 17 vezes na competição onde o Real Madrid foi decacampeão. Dos pés de Cristiano é que será selado o destino da seleção Portuguesa nesta Copa do Mundo. Sua atuação no mundial será o termômetro da participação portuguesa no Brasil.

Guia da Copa: Alemanha vem pra colocar água no nosso Chopp

A Alemanha é uma das principais favoritas ao título nesse mundial. Após conquistar uma classificação tranquila nas eliminatórias européias, os alemães vem ao Brasil com moral elevado, vivendo grande fase no âmbito de clubes e na seleção. A equipe chegou a semifinal nas últimas três Copas do Mundo, e busca superar essa fase e alcançar a taça que não conquista desde 1990.

Com uma equipe fortíssima, formada pela base do Bayern de Munique e do Borussia Dortmund, a Alemanha atua como um espelho do futebol praticado por essas duas equipes, tanto no padrão tático quanto nas características de jogo. Qualidade técnica dos passes, muita movimentação e uma defesa bem postada são as principais características da equipe alemã.

A Alemanha é cabeça de chave do grupo G, estreiando no mundial contra Portugal no dia 16 de junho em Salvador. No dia 21 de junho, enfrenta a seleção de Gana em Fortaleza, e por fim, encara a seleção dos Estados Unidos no dia 26 de junho em Recife.

Ponto forte:

O meio de campo alemão provavelmente é a meiuca mais técnica jogando este mundial. Jogadores de nível como Schweinsteiger, Özil e Reus compõe o setor, que possui um banco de reservas que podem substituí-los à altura. Muita técnica para manter a posse de bola e ao mesmo tempo buscar sempre a criação de jogadas para que Klose consiga marcar os gols. O setor é o cerébro da equipe.

Ponto fraco:

A Alemanha é uma equipe fortíssima e não tem nenhum ponto que possa ser considerado uma falha grave na equipe. O ponto fraco ao meu ver é a questão psicológica, onde o time alemão vem falhado seguidamente nas competições que disputa. No momento decisivo, falta aquele algo a mais que separa uma boa equipe de uma equipe campeã.

Os 23:

Joachin Löw ainda não anunciou a sua lista final para a copa, mas acredito que os jogadores escolhidos serão:

Goleiros: Neuer, Weidenfeller e Zieler;
Defesa: Boateng, Höwedes, Hummels, Mertesacker, Lahm, Grosskreutz, Schmelzer e Durm;
Meio campo: Draxler, Götze, Khedira, Kroos, Özil, Schweinsteiger, Kramer
Atacante: Klose, Podolski, Reus, Müller, Schürrle.

Time base:

Atuando num 4-2-3-1, a equipe alemã tem como base:

Neuer; Lahm, Mertesacker, Hummels, Schmelzer, Schweinsteiger, Kroos; Müller, Özil, Reus; Klose.

O cara:

Talvez o melhor volante do futebol mundial, Bastian Schweinsteiger vem ao Brasil para a sua terceira Copa do Mundo. Após bater na trave, chegando a semifinal por três vezes consecutivas, o craque do Bayern de Munique tenta levar os alemães ao tetracampeonato mundial. Com seus passes precisos e bons chutes de fora da área, Schweinsteiger é o grande comandante do meio campo da Alemanha, e pode ser decisivo para as pretensões da equipe.

sexta-feira, 30 de maio de 2014

Guia da Copa: Nigéria apronta?

A seleção nigeriana é a atual campeã africana, e vem ao Brasil após classificar com certa tranquilidade nas eliminatórias africanas. A equipe chega para esta Copa do Mundo com objetivo de avançar a fase de mata mata, e talvez fazer a melhor campanha dentre as seleções africanas na história das copas.

A Nigéria deve brigar pela segunda colocação do seu grupo com a Bósnia. A equipe africana pode alcançar esse objetivo se conseguir imprimir seu futebol de velocidade e força física, mesclado com um toque de bola veloz e objetivo, sempre verticalizando o jogo em busca da criação de jogadas de ataque.

A Nigéria está no grupo F, e estréia diante do Irã no dia 16 de junho em Curitiba. Logo depois, vai para Cuiabá enfrentar a Bósnia-Herzegovina no dia 21 de junho. Os nigerianos finalizam a primeira fase diante da Argentina em Porto Alegre no dia 25 de junho.

Ponto forte:

O meio de campo nigeriano é o setor diferenciado da equipe. Mikel e Moses, dois dos destaques da equipe, atuam no setor e são o termômetro do time, e fazem a seleção jogar. Imprimindo velocidade nos passes e acionando bastante as laterais do campo, o meio de campo nigeriano tem boa qualidade técnica e vai ser decisivo para a participação da Nigéria na Copa do Mundo.

Ponto fraco:

A defesa é jovem e inexperiente. Apesar de ter certa qualidade técnica, os zagueiros ainda não atingiram um patamar de experiência grandioso e talvez sejam o grande ponto de fraqueza da equipe nigeriana, e pode ser crucial para as pretensões da equipe dentro da competição.

Os 23:

O treinador Stephen Keshi deve trazer ao mundial os seguintes atletas:

Goleiro: Enyeama, Ejide, Akpeyi;
Defesa: Echiejile, Oshaniwa, Ambrose, Oboabona, Yobo, Omeruo, Odunlani;
Meio campo: Mikel, Omazi, Azeez, Uzoenyi, Mba, Obi, Igiebor, Moses;
Atacante: Musa, Ameobi, Emenike, Obinna, Uche, Uchebo.

Time base:

A equipe treinada de Stephen Keshi joga normalmente num 4-3-3 tradicional, jogando normalmente com:

Eneyeama; Ambrise, Omeruo, Oboabona e Mba; Mikel, Obi e Moses; Musa, Uchebo e Emenike.

O cara:

O grande destaque da Nigéria é o jogador do Chelsea John Obi Mikel. Atuando como volante no clube inglês, Mikel tem um papel de armação de jogadas, sendo o responsável direto pela criação de oportunidades de gol para os atacantes. Mikel com certeza é o cara dessa equipe.

quinta-feira, 29 de maio de 2014

Guia da Copa: O Irã é um terror?

A seleção iraniana volta a disputar uma Copa do Mundo e vem ao Brasil após se classificar em primeiro no grupo A das eliminatórias asiáticas. A equipe é dirigida pelo português Carlos Queiroz, treinador da seleção de Portugal na Copa do Mundo de 2010. A equipe é formada por muitos atletas que atuam no futebol do oriente médio, mesclados com alguns atletas que jogam na europa.

A equipe iraniana tem como característica o jogo físico, um futebol jogado com força. A equipe atua com um 4-4-2 formado por dois volantes e dois meias quase que jogando como pontas e dois atacantes centralizados, respeitando a tradição do futebol da região, apesar do treinador português cobrar um pouco mais de toque de bola dos seus comandados.

O Irã joga no grupo F, e enfrenta na estréia a equipe da Nigéria no dia 16 de junho em Curitiba. Depois segue para Belo Horizonte para enfrentar a equipe da Argentina no dia 21 de junho, e finaliza sua participaçao no grupo E encarando a Bósnia no dia 25 de junho em Salvador.

Ponto forte:

A equipe do Irã tem como principal virtude as bolas aéreas, tanto que a equipe se utiliza de muitos lançamentos longos e cruzamentos na área como principais armas de ataque. As bolas paradas também fazem parte do repertório de ataque da equipe iraniana que busca surpreender neste mundial.

Ponto fraco:

O condicionamento físico dos atletas nitidamente cai de produção após os 15 minutos do segundo tempo. A equipe deve sentir as variações térmicas no Brasil durante o mês de junho, e isso pode ser decisivo para uma boa atuação dos iranianos nesta competição. Num torneio de tiro curto como a Copa do Mundo,o preparo físico é vital para a pretensão das 32 seleções.

Os 23:

O português Carlos Queiroz ainda não anunciou a lista final de convocados, mas a tendência é que eles sejam:

Goleiros: Davari, A. Haghighi e Ahmadi;
Defesa: Heidari, Mahini, Beitashour, Montazer, Hosseini, Sadeghi, Khanzadeh, Alenemeh, Beikzadeh;
Meio campo: Nekouman, Teymourian, R. Haghighi, Hadafifar, Rahmani;
Atacantes: Dejagah, Shojaei, Jahanbakhsh, Ghoochannejad, Azmoun e Ansarifard.

Time base:

A equipe iraniana atua num 4-4-2, normalmente escalado com:

Ahmadi; Heidari, Sadeghi, Hosseini, e Beikzadeh; Nekounam, Teymourian, Dejagah e Shojaei; Ghoochannejhad e Ansarifard.

O cara:

Teymourian é o termômetro do time, o jogador mais habilidoso da equipe. O volante é o toque de qualidade do meio de campo, o único capaz de trabalhar a bola com qualidade e fazer jogadas diferentes do que o time está acostumado a fazer. Provavelmente dos pés dele sairão as principais jogadas de perigo dos iranianos.

terça-feira, 27 de maio de 2014

Guia da Copa: Que Bósnia é essa?

Única estreante dentre as 32 participantes da Copa do Mundo, a seleção da Bósnia-Herzegovina chega ao Brasil esperando fazer uma boa participação nesse mundial. A equipe alcançou a classificação direta nas eliminatórias européias, e possuem bons jogadores que atuam nas principais ligas de futebol da Europa.

A Bósnia joga um futebol com muito toque de bola, remetendo ao estilo peculiar do leste europeu, controlando bem o jogo no meio de campo com habilidade e paciência. O meia Pjanic da Roma comanda o setor com habilidade e ótimos passes para os atacantes.

A Bósnia estréia na Copa do Mundo diante dos favoritos argentinos no dia 15 de junho no Rio de Janeiro. Logo após, encara a Nigéria em Cuiabá no dia 21 de junho e por fim, encerra a primeira fase diante do Irã no dia 25 de junho em Salvador.

Ponto forte:

A Bósnia tem como principal virtude o ataque. Do meio pra frente jogadores como Misimovic, Pjanic, Ibisevic e Dzeko podem fazer frente a muitas defesas no mundo. A grande habilidade destes atletas pode levar os bósnios a alcançarem grandes coisas nesse mundial.

Ponto fraco:

Um ponto fraco da Bósnia é a proteção a defesa. Os volantes são limitados tecnicamente, e um deles (Salihovic) joga improvisado na posição, deixando exposta a defesa que já não é grande coisa. Os laterais bósnios apoiam bem, deixando ainda mais desprotegida a dupla de zaga. Esse defeito pode ser periogoso num grupo onde se enfrentará um Lionel Messi e companhia limitada.

Os 23:

A Bósnia já está definida para disputa do Copa do Mundo. Os convocados são:

Goleiros: Begovic, Fejzic e Avdukic;
Defesa: Spahic, Kolasinac, Bicaktic, Vranjes, Sunjic, Vrsajevic, Mujdza, e Zukanovic;
Meio campo: Misimovic, Medunjanin, Salihovic, Lulic, Hajrovic, Ibricic, Visca, Susic, Besic, Hadzic e Pjanic;
Atacantes: Ibisevic e Dzeko.

Time base:

O treinador Safed Susic normalmente escala sua equipe num 4-4-2 com dois volantes e dois meias, escalando a seguinte equipe:

Begovic; Mujdza, Spahic, Kolasinac, e Lulic; Medunjanin, Salihovic, Pjanic, Misimovic; Ibisevic e Dzeko.

O cara:

O atacante Edin Dzeko é o grande nome do futebol bósnio da atualidade. O centroavante do Manchester City tem como principais qualidades sua força física e o bom aproveitamento nas jogadas aéreas. Seus gols serão fundamentais para o sucesso da equipe da Bósnia-Herzegovina na Copa do Mundo no Brasil.

Guia da Copa: Argentina vai chorar por nós?

O maior rival do Brasil chega ao mundial com sede de sucesso. Os argentinos tem fome de título, que não conquistam desde 1993 com a Copa América no Equador. Como um tango de Gardel, suas últimas participações em mundiais tem sido decepcionantes, incluindo uma queda precoce na primeira fase em 2002 e 3 eliminações nas quartas de finais (98, 2006 e 2010).

Para essa Copa do Mundo, a Argentina deposita suas esperanças no setor ofensivo, formado por jogadores como Higuaín, Agüero, Dí Maria e Messi. Jogadores que poderão ser decisivos para os hermanos conquistarem o caneco. Jogando num 4-3-3 pouco ortodoxo, onde Messi joga como atacante central um pouco mais recuado, Alejandro Sabella está encontrando um equilíbrio entre defesa e ataque.

A Argentina estréia no dia 15 de junho diante da Bósnia no Rio de Janeiro. Logo em seguida, viaja para Belo Horizonte para defrontar o Irã no dia 21 de junho e encerra a primeira fase diante da Nigéria no dia 25 de junho em Porto Alegre.

Ponto forte:

A Argentina tem o melhor conjunto ofensivo dentre as 32 equipes que disputarão a Copa do Mundo. A genialidade de Messi é bem acompanhada com Agüero, Higuaín e Dí Maria, que juntos formam um ataque com um poder de fogo imenso. Se fosse para cravar algo nessa Copa do Mundo, seria que a Argentina terá o melhor ataque da competição, até pela ajuda tida no sorteio dos grupos. Jogadas de velocidade pelos lados, tabelas rápidas pelo meio, dribles desconcertantes e finalizações certeiras é o que esse ataque deve trazer ao Brasil.

Ponto fraco:

Apesar de certa evolução, o setor defensivo da Argentina ainda preocupa. O esquema ofensivo implantado por Sabella, ainda que conte com a constante ajuda de Dí Maria na marcação, ainda deixa expostos a dupla de zaga mediana composta por Garay e F. Fernández. Ao meu ver, só a Holanda tem uma defesa pior que os argentinos dentre as seleções consideradas tops.

Os 23:

O treinador argentino Sabella ainda não definiu a sua lista final de 23 jogadores. Convocou 30 atletas, mas a minha aposta dos 23 que virão ao Brasil está em:

Goleiros: Andujar, Orion, Romero;
Defesa: Campagnaro, Demichellis, F. Fernández, Garay, López, Rojo e Zabaleta;
Meio campo: Banega, Dí Maria, Gago, Mascherano, Pérez, Sosa, Álvarez e Maxi Rodríguez;
Atacantes: Agüero, Messi, Higuaín, Lavezzi, Palacio.

Time base:

Jogando num 4-3-3 onde Messi joga como o atacante centralizado mais recuado, a Argentina tem como base a equipe seguinte:

Romero; Zabaleta, F. Fernández, Garay e Rojo; Mascherano, Banega e Dí Maria; Messi, Agüero e Higuaín.

O cara:

No meio de tantos craques, ainda assim não existem dúvidas de que Lionel Messi seja o cara da seleção Albiceleste. O atacante do Barcelona tem consigo as esperanças (e desconfianças) do povo argentino para trazer a Copa do Mundo tão almejada. Até porque Messi vinha atuando bem pela seleção nas eliminatórias, onde foi artilheiro e classificou os hermanos em primeiro lugar com sobras. Todos sabemos o que esperar de Messi, mas ainda existem dúvidas se ele conseguirá corresponder numa Copa do Mundo. Talvez o Brasil seja o palco da sua consagração. Esperamos que não...

segunda-feira, 26 de maio de 2014

Guia da Copa: HonDuras de acompanhar...

A seleção hondurenha vem para esta Copa do Mundo com uma equipe jovem, baseada no time que disputou as Olimpíadas de Londres em 2012. A equipe treinada por Fernando Suárez tem como objetivo tentar uma milagrosa classificação para a segunda fase, que já seria um feito épico para a equipe da América Central.

Os hondurenhos jogam num 4-4-2 tradicional, com as duas linhas de 4 bem definidas à moda inglesa, e dois atacantes mais adiantados. A defesa é sólida e o goleiro Valladares teve ótima participação nas eliminatórias.

Honduras caiu no grupo E, estreiando na competição diante da forte equipe francesa no dia 15 de junho em Porto Alegre. No segundo jogo, vai à Curitiba enfrentar o Equador, e por fim enfrenta a Suíça em Manaus no dia 25 de junho.

Ponto forte:

Fugindo as características do futebol hondurenho, essa seleção atual tem como principal virtude a defesa. A dupla de zaga titular composta por Figueroa e Bernádez está em ótima fase, e junto com o goleiro Valladares, formaram o pilar de sustentação da equipe que foi terceira colocada nas eliminatórias da CONCACAF, passando uma segurança importante para a equipe trabalhar com tranquilidade as jogadas de ataque.

Ponto fraco:

Do meio pra frente, a situação Hondurenha se complica. Faltam jogadores criativos e técnicos que possam fazer com que a equipe seja mais efetiva e consiga almejar melhores resultados. O melhor jogador do meio campo é o volante Wilson Palacios, e os atacantes são apenas razoaveis e não possuem peças de reposição à altura.

Os 23:

Os escolhidos para defenderem a equipe hondurenha no mundial são:

Goleiros: Valladares, Escobar, López;
Defesa: Bernádez, Montes, Beckeles, Izaguirre, O. Chávez, Figueroa, Peralta, García;
Meio Campo: W. Palacios, Espinoza, Garrido, Claros, Najar, García, M. Martínez, M. Chávez;
Atacante: Costly, Bengston, R. Martínez, J. Palacios.

Time base:

Honduras atua num 4-4-2 clássico, formado pela seguinte base:

Valladares; Beckeles, Figueroa, Bernádez e Izaguirre; García, W. Palacios, Garrido e Najar; Costly e Bengston.

O cara:

O grande nome do futebol hondurenho é o volante Wilson Palacios. Com passagens por vários clubes da Premier League, ele tem a experiência necessária para guiar a jovem equipe de Honduras a uma boa participação no mundial do Brasil. Suas principais características são a entrega, a forte marcação e os arremates de média e longa distância.

domingo, 25 de maio de 2014

Guia da copa: França em busca do prestígio perdido.

Os franceses chegam a Copa do Mundo sem o prestígio de outrora. Vindo de duas decepções nos últimos 4 anos (Copa de 2010 e Euro 2012), os bleus vem com uma equipe jovem,  bastante renovada e com sede de sucesso. O técnico Didier Deschamps, que foi campeão em 98 como jogador, tenta trazer de volta as glórias do passado.

A França possui uma defesa jovem e promissora, com a pitada de experiência de Evra. O meio de campo promissor que marca e sabe sair para jogar, e um Benzema que vive boa fase no ataque. Uma equipe que está em crescimento e pode chegar longe no mundial.

A França estréia no mundial diante de Honduras no dia 15 de junho em Porto Alegre. Em seguida, vai para Salvador enfrentar a Suíça no dia 20 de junho e termina a primeira fase diante do Equador no dia 25 de junho no Rio de Janeiro.

Ponto forte:

A França tem como forte a sua qualidade técnica do meio de campo. Os volantes Matuidi e Cabaye são muito bons, marcam e começam as jogadas de ataque da equipe. Destaque para os pontas, principalmente Ribéry, por onde passam a maioria das jogadas de ataque da equipe francesa.

Ponto fraco:

Os franceses podem pecar pela falta de experiência de boa parte dos convocados na competição. Um torneio como a copa do mundo requer um nível de maturidade e concentração altos e talves os jovens pequem por isso. A equipe francesa não é excepecional, mas todos os setores são bem compostos. Talvez falte um algo a mais para que eles cheguem lá.

Os 23:

O treinador Laurent Blanc já divulgou a sua lista de atletas que irá ao Brasil. São eles:

Goleiros: Lloris, Landreau e Ruffier;
Defesa: Sakho, Varane, Debuchy, Koscielny, Digne, Mangala, Sagna e Evra;
Meio campo: Cabaye, Pogba, Matuidi, Sissoko, Grenier, Mavuba e Valbuena;
Ataque: Benzema, Ribéry, Griezmann, Giroud e Rémy.

Time base:

Jogando num 4-2-3-1, os bleus normalmente jogam com:

Lloris; Debuchy, Sakho, Varane, e Evra; Matuidi, Cabaye; Valbuena,  Pogba, Ribéry; Benzema.

O cara:

O diferencial da equipe francesa com certeza atende pelo nome de Frank Ribéry. O meio de campo da equipe do Bayern de Munique deve ser o diferencial com seus dribles e extrema velocidade pelos lados, Ribéry é o diferencial da equipe e tem a missão de levar a França pra frente na competição. O melhor jogador da europa em 2013 tem a responsabilidade de decidir em favor dos franceses.

sábado, 24 de maio de 2014

Guia da Copa: Analisando as linhas do Equador

O Equador volta a Copa do Mundo com o objetivo de alcançar novamente as oitavas de final, feito conseguido em 2006. A equipe do treinador Reinaldo Rueda vai ao Brasil para tentar fazer uma boa campanha e tentar surpreender fora da altitude, onde a equipe fez a grande maioria dos pontos nas eliminatórias sulamericanas.

A equipe joga com duas linhas de 4 jogadores bem definidas, explorando bastante as jogadas pelas pontas, principalmente com A. Valencia na direita. A referência do ataque é Caicedo, centroavante que tem como forte a bola aérea.

O Equador estréia contra a Suíça no dia 15 de junho em Brasília, depois enfrenta Honduras no dia 20 de junho em Curitiba e encerra a participação na primeira fase diante da França no Rio de Janeiro no dia 25 de junho.

Ponto forte:

O forte da equipe equatoriana é a bola aérea. Tanto nas bolas paradas, quanto nas jogadas produzidas pelos pontas, a equipe tem um bom aproveitamento nessa jogada, com os laterais apoiando bastante e dando suporte para os meias ofensivos criarem os cruzamentos. Vale salientar a força da equipe principalmente pela extrema direita.

Ponto fraco:

A zaga equatoriana é fraca, e os volantes também não são grande coisa. Some isso aos laterais que apoiam muito e não são tão bons defensivamente, e temos um sistema defensivo precário.

Os 23:

O Equador selecionou 30 atletas para treinamento, mas creio que os 23 serão:

Goleiros: Banguera, Domínguez, Bone;
Defesa: Erázo, Guagua, Narváez, Bagüi, Achilier, Paredes, Ramírez.
Meio campo: Castillo, Gruezo, Ibarra, Saritama, A. Valencia, Mendéz, Martínez, Arroyo.
Atacante: Caicedo, Montero, Rojas, Wila, J. Ayovi, E. Valencia.

Time base:

Os equatorianos atuam num 4-4-2 em linhas, normalmente com a seguinte base:

Domínguez; Paredes, Guagua, Erazo e Ayovi; Castillo, Martínez, Montero e A. Valencia; E. Valencia e Caicedo.

O cara:

Antonio Valencia, meia do Manchester United, é a válvula de escape da equipe equatoriana. Com força e velocidade, por ele passam as melhores jogadas da equipe, e consequentemente as esperanças da equipe sulamericana. Se os equatorianos forem longe na copa, muito irá ser responsabilidade dele.


sexta-feira, 23 de maio de 2014

Guia da Copa: Suíça a prova de chocolate.

Com uma equipe muito bem montada, os suíços chegam com moral para a Copa do Mundo. Com o critério do ranking adotado para essa copa, a Suíça foi cabeça de chave no grupo E, estando entre as melhores seleções do mundo.

Com um trabalho de base sendo desenvolvido há alguns anos, os jogadores suíços estão num bom nível técnico e tático, jogando os campeonatos mais importantes da europa. Com uma solidez defensiva que impressiona e um meio campo forte e veloz, eles tem boas chances de surpreender na competição.

A Suíça estréia no grupo E contra o Equador no dia 15 de junho em Brasília. Logo depois enfrenta a França em Salvador no dia 20 de junho e conclui a fase de grupos diante de Honduras em Manaus no dia 25 de junho.

Ponto forte:

A Suíça tem como ponto forte a marcação. O time fecha muito bem os espaços, e sabe montar um ferrolho defensivo como poucos, caso seja necessário. Não é o futebol mais bonito da fase da terra, mas é bastante eficiente, como um bom relógio suíço. Destaque também para o meio de campo que trabalha bem os passes e lançamentos em velocidade para Shaquiri e Stocker nas pontas.

Ponto fraco:

A Suíça ainda é um time que marca poucos gols. O time tem uma certa deficiência em atacar, apesar de bons nomes do meio pra frente. Talvez a característica de jogo da equipe não a favoreça no setor ofensivo, mas uma equipr que tem objetivos altos no mundial não pode só depender de uma defesa segura para chegar mais à frente.

Os 23:

O técnico Ottmar Hitzfeld convocou os seguintes atletas para a disputa do mundial:

Goleiros: Benaglio, Bürki, Sommer;
Defesa: Djorou, Lang, Lichsteiner, Rodríguez, Schär, Senderos, Von Berger, Ziegler;
Meio campo: Barnetta, Behrami, Drmic, Dzemaili, Fernandes, Inler, Gavranovic, Mehmedi;
Atacantes: Seferovic, Shaquiri, Stocker, Xhaka.

Time base:

O técnico Ottmar Hitzfeld implantou o 4-2-3-1 na equipe, o esquema "moda" no futebol europeu atual. Os suíços jogam normalmente com:

Benaglio; Lichsteiner, Schär, Von Berger e Rodríguez; Inler e Behrami; Shaquiri, Xhaka e Stocker; Seferovic.

O cara:

Shaquiri é um meia ofensivo veloz e habilidoso, que joga no Bayern de Munique. A principal revelação do futebol suíço dos últimos anos é a principal esperança ofensiva da equipe européia para chegarem as fases finais da Copa do Mundo. Seu forte são as jogadas de velocidade pelas pontas, além de bons chutes de média e longa distância.

quinta-feira, 22 de maio de 2014

Guia da Copa: Itália, mais que "passione".

A grande colônia italiana no Brasil deve invadir os jogos da tetra campeã mundial. Com a chance de se tornarem pentacampeões, os italianos vem ao Brasil com uma equipe forte e experimentada em busca do título nessa Copa do Mundo. Cesare Prandelli deu uma nova cara a equipe quando assumiu a azurra depois do fiasco da última copa, onde eles não passaram da primeira fase.

Jogando um futebol de forte marcação no meio e boa desenvoltura no ataque, a Itália tem uma equipe capaz de alcançar o título. Para mim, é uma das favoritas, apesar de não ser tão badalada. Numa Copa do Mundo, a camisa ainda pesa muito, e a camisa azul sempre deve ser respeitada.

Jogando no grupo D, os Italianos estreiam na copa diante dos ingleses em Manaus, no dia 14 de junho. Depois enfrentam a Costa Rica no dia 20 de junho em Recife e finalizam a primeira fase diante do Uruguai no dia 24 de junho em Natal.

Ponto forte:

O meio de campo italiano é a grande força da equipe. Comoposto por jogadores de altíssimo nível, os italianos controlam bem a bola, trocam muitos passes e tem potencial para criar muitas jogadas. Pirlo é o maestro da meiuca que ainda conta com Montolivo, De Rossi e Marchisio. Para vencer a Itália, será necessário neutralizar o seu meio de campo, ou minimizar as suas ações.

Ponto fraco:

A defesa italiana que sempre foi destaque, com grandes jogadores como Maldini, Baresi, Nesta, dentre outros, atualmente está fragilizada. A zaga é composta por Barzagli e Bonucci, zagueiros no máximo medianos, que acabam comprometendo vez por outra. Numa fase mais aguda da competição onde um erro pode ser fatal, a atuação da defesa italiana pode ser o fio da meada.

Os 23:

O técnico Cesare Prandelli convocou 30 atletas, mas os 23 finais que vem a copa devem ser:

Goleiros: Buffon Perin e Sirigu;
Defesa: Barzagli, Bonucci, Chiellini, De Sciglio, Maggio, Ranocchia, Pasqual;
Meio campo: Aquilani, Candreva, Pirlo, Montolivo, Verrati, De Rossi, Marchisio e Motta;
Atacantes: Balotelli, Immobile, Cerci, Rossi, Cassano.

Time base:

A Itália atua num 4-4-2, com um losango no meio de campo, normalmente com os seguintes jogadores:

Buffon; Maggio, Bonucci, Barzagli e Chiellini; De Rossi, Pirlo, Montolivo e Marchisio; Balotelli e Rossi.

O cara:

Um dos melhores jogadores do mundo mesmo numa idade avançada, Andrea Pirlo vive a expectativa de jogar a sua última Copa do Mundo pela Azurra. Campeão em 2006, o meia da Juventus espera repetir a dose este ano, e gravar de vez o nome no olimpo do futebol italiano. Dono de um jogo de classe, com belos lançamentos e bons chutes de fora da área, além de ser imprescindível nas bolas paradas. Pirlo éo termômetro da equipe italiana.

quarta-feira, 21 de maio de 2014

Guia da Copa: Inglaterra jogando com molho inglês.

Os ingleses vem a Copa do Mundo no Brasil em busca da consagração dos inventores do futebol, que estão há 48 anos sem conquistar um título mundial. Para conquistar o caneco, o técnico Roy Hodgson aposta numa mescla entre jogadores mais experientes e a juventude de outros para formar uma equipe vencedora.

Classificada sem sustos nas eliminatórias, a seleção inglesa voltou a atuar no seu esquema tradicional 4-4-2, com duas linhas fixas de 4 jogadores e 2 atacantes. Entretanto a equipe varia para um 4-2-3-1 com o recuo de Rooney para o meio de campo.

A Inglaterra está no grupo D, e estreia na copa no dia 14 de junho diante da Itália, depois segue para São Paulo e enfrenta o Uruguai no dia 19 de junho e encerra a primeira fase diante da Costa Rica no dia 24 de junho em Belo Horizonte.

Ponto forte:

A Inglaterra tem jogadores de velocidade pelos lados do campo. Sterling, Oxlade-Chamberlain, Milner podem ocupar os lados e são grandes válvulas de escape pro ataque inglês. Sturridge em grande fase, centroavante forte e bom no jogo aéreo finalizando as jogadas criadas.

Ponto fraco:

O ponto fraco da Inglaterra é a insistência do treinador em alçar bolas na área como principal alternativa de jogadas da equipe. Com um meio campo recheado de jogadores técnicos, chega a ser inexplicável a pobreza ofensiva da equipe. Nomes como Gerrard e Lampard deveriam tentar modificar dentro do campo esse setor de criação do time.

Os 23:

Os 23 convocados da Inglaterra são:

Goleiros: Hart, Foster, Forster;
Defesa: Cahill, Jones, Jagielka, Smalling, Baines, Johnson, Shaw;
Meio campo: Gerard, Lampard, Wilshere, Oxlade-Chamberlain, Sterling, Barkley, Henderson, Milner e Lallana;
Atacantes: Rooney, Welbeck, Sturridge, Lambert.

Time base:

A Inglaterra habitualmente joga no 4-4-2 com o seguintes titulares:

Hart; Johnson, Cahill, Jagielka e Baines; Milner, Gerrard, Wilshere e Sterling; Rooney e Sturridge.

O cara:

Rooney chega a esta copa do mundo como o principal jogador inglês da atualidade. Com Gerard e Lampard mais próximos ao fim de carreira, o atacante do Manchester United tem a responsabilidade de conduzir os leões ao título mundial. E ele ainda está devendo uma boa Copa do Mundo, já que em 2006 e 2010 o jogador não foi tão bem.

terça-feira, 20 de maio de 2014

Guia da Copa: Pobre Costa Rica...

O título do texto representa bem o que deve ser a participação costariquenha nesse mundial. Apesar de ter atingido a classificação direta nas eliminatórias da CONCACAF, a seleção da Costa Rica não tem muito o que fazer num grupo com Uruguai, Inglaterra e Itália. Tentarão endurecer os jogos mas devem sucumbir diante de seleções bem mais fortes que um sorteio ingrato lhe trouxe.

A Costa Rica apresenta uma variedade tática interessante, jogando num 5-4-1 que em certas situações de jogo podem se transformar num 3-4-3, sem que nenhuma peça seja modificada. O time depende muito do volante Borges para desenvolver a saída de jogo da equipe, por ele ser o mais habilidoso para a função.

A Costa Rica está no grupo D, estreiando no dia 14 de Junho contra o Uruguai. Depois embarca para onde enfrenta a Itália no dia 20 de junho em Recife e finaliza sua participação na primeira fase diante da Inglaterra no dia 24 de junho em Belo Horizonte.

Ponto forte

A grande força da Costa Rica são as constantes movimentações dos meias e do atacante Campbell. Com uma boa técnica, os jogadores se movimentam e trocam constantemente de posições, dando uma dinâmica ofensiva muito boa, que dificulta a marcação adversária. Destaque também para o apoio do lateral Gamboa pelo flanco direito da equipe.

Ponto fraco

Apesar de jogar com 3 zagueiros, os costariquenhos apresentam fragilidades ofensivas, principalmente pelo lado direito da defesa. Muitos gols tomados pela equipe nascem nessa região, onde o zagueiro fica exposto e os adversários acabam se aproveitando. A posse de bola muitas vezes improdutiva e o futebol "arroz com feijão" dos volantes também preocupam.

Os 23:

O treinador Jorge Luis Pinto convocou uma lista com 30 nomes para a Copa do Mundo. Eis aqui o meu palpite dos 23 escolhidos:

Goleiros: Navas, Alvarado e Cambronero;
Defesa: González, Duarte, Francis, Dias, Gamboa, Miller,Umaña e Mora;
Meio campo: Bolaños, Barrantes, Calvo, Hernandéz, Tejeda, Borges e Cubero;
Atacantes: Saborio, B. Ruiz, Campbell, Ureña e Arrieta.

Time base:

A Costa Rica deve jogar no seu esquema mais conservador, o 5-4-1 composto por:

Navas; Gamboa, Acosta, Umaña, González e Dias; Borges, Tejeda, Bolaños e Ruiz; Campbell.

O cara:

Bryan Ruiz é o jogador de mais destaque no cenário internacional atuando pela seleção da Costa Rica. O meia do PSV da Holanda tem boa habilidade e sabe trabalhar muito bem as jogadas pelo lado direito do campo, e pode atormentar a vida de muitos laterais na Copa do Mundo. Com boa habilidade e velocidade, ele é sem dúvidas o cara da equipe caribenha.

segunda-feira, 19 de maio de 2014

Guia da Copa: Uruguai, o fantasma celeste.

A mística uruguaia vai chegar forte ao Brasil. Sendo o último lugar onde o Uruguai conquistou uma Copa do Mundo (em cima do Brasil) e vem para esse mundial com um time forte  muito competitivo, que pode até alcançar um melhor resultado do que o quarto lugar conquistado em 2010.

Com a base da equipe do último mundial, os uruguaios são fortes no setor ofensivo e também possuem uma defesa sólida e segura. O conjunto uruguaio é muito forte, os jogadores se conhecem há algum tempo e sabem bem o que fazer para alcançar os objetivos. A garra uruguaia não estará sozinha, ela virá acompanhad de técnica e tática.

O Uruguai está no grupo D, e estréia contra a Costa Rica no dia 14 de junho em Fortaleza, depois segue para São Paulo para enfrentar a Inglaterra no dia 19 de junho e encerra a primeira fase em Natal, jogando contra a Itália no dia 24 de junho.

Ponto forte:

O ataque do Uruguai é composto por dois dos melhores atacantes do futebol mundial. Suárez e Cavani formam uma dupla de dar inveja a qualquer seleção do mundo, fazendo com que os uruguaios tenham um poder de fogo muito forte e que podem decidir uma partida num piscar de olhos. Destaque também para a forte marcação da dupla de volantes composta por Arévalo e Gargano.

Ponto fraco:

O Uruguai carece de um meia de ligação que consiga fazer com que a bola chegue com mais qualidade aos homens de frente, tanto que o técnico Oscar Tabarez utiliza o atacante Diego Forlán para realizar a função. Com a queda de rendimento de Forlán, os uruguaios podem ter problemas no setor.

Os 23:

O Uruguai deve chegar a copa com os seguintes atletas:

Goleiro: Muslera, M. Silva e Muñoz;
Defesa: Lugano, Godín, Cáceres, Coates, M. Pereira e Fucile;
Meio campo: A. Rios, Gargano, G. Ramírez, C. Rodríguez, Lodeiro, Egurén, A. González e A. Pereira;
Atacantes: Cavani, Suárez, Forlán, Hernandéz, Stuani.

Time base:

O Uruguai joga num 4-4-2 clássico com:

Muslera; M. Pereira, Lugano, Godín, Cáceres; Gargano, Arévalo Rios, C. Rodríguez e Fórlan; Suárez, Cavani.

O cara:

Luiz Suárez foi o artilheiro do campeonato inglês na última temporada. O atacante do Liverpool vem para este mundial como uma estrela e deve exercer o papel de protgagonista na equipe celeste. Com muita velocidade, dribles rápidos e desconcertantes e uma finalização mortal, "el chino" é a grande ameaça uruguaia e pode decidir em favor dos nossos vizinhos. Olho nele.

domingo, 18 de maio de 2014

Guia da Copa: Abram o olho com o Japão.

Talvez a melhor geração japonesa vem a Copa do Mundo no Brasil. O Japão é a melhor seleção asiática, e há algum tempo não joga na base da correria tão característica do futebol do continente. Hoje o Japão conta com seus principais jogadores jogando os melhores campeonatos europeus, e ainda tem uma liga local cada vez mais fortalecida e que revela bons atletas. Classificando com certa tranquilidade na eliminatórias, o Japão tenta fazer bonito na competição mais importante do planeta, superando a melhor performance da equipe que foi alcançar a fase de oitavas de final, em 2002.

O Japão joga um futebol bonito, com muita dominância no meio de campo, trabalhando bem a bola com muita troca de passes e jogadas insinuantes pelas laterais. Jogando no 4-2-3-1, os japoneses gostam de impor o seu jogo de habilidade e velocidade pelas laterais.

Os japoneses estréiam na copa contra a Costa do Marfim no dia 14 de junho em Recife. Jogam diante da Grécia no dia 19 de junho em Natal e finalizam a primeira fase diante da Colômbia no dia 24 de junho em Cuiabá.

Ponto forte:

O ponto forte dessa equipe com certeza é o meio de campo. Jogadores como Kagawa, Honda, Hasebe e Endo formam um meio de campo de respeito, que toca bem a bola e conseguem criar muitas jogadas de ataque. Defensivamente, os meias recompõem muito bem e dão a combatividade que ajuda o setor defensivo. Se o meio de campo japonês não estiver bem, dificilmente o time irá vencer.

Ponto fraco:

O Japão tem um problema gritante com relação ao ataque. A equipe perde muitos gols e os atacantes não tem o mesmo nível dos meias, perdendo muitas oportunidades de gols, o que faz com que a equipe muitas vezes não consiga obter os resultados esperados. O técnico Zacheroni já testou vários jogadores na posição, porém nenhum ainda conseguiu se firmar direito.

Os 23:

O Japão já definiu os 23 jogadores que vêm para o Brasil.

Goleiros: Kawashima, Nishikawa e Gonda;
Defesa: Uchida, Nagatomo, Yoshida, Inoha, H. Sakai e G. Sakai;
Meio campo: Endo, Hasebe, Aoyama, Yamaguchi, Honda, Kagawa, Kiyotake, Saito;
Ataque: Okubo, Okazaki, Kakitani e Osako.

Time base:

Atuando no 4-2-3-1, o Japão deve jogar com o seguinte time:

Kawashima; Uchida, Yoshida, Inoha e Nagatomo; Endo, Hasebe; Okazaki, Honda e Kagawa; Kakitaki.

O cara:

Keisuke Honda. O meio campo do Milan é um meia atacante insinuante, com forte chegada na área e chutes de longa distância venenosos. Com essas características, Honda com certeza é o jogador mais perigoso da equipe japonesa, e o atleta que mais leva perigo a meta adversária. Olhos abertos com ele, pois Honda pode fazer a diferença em favor dos japoneses.

sábado, 17 de maio de 2014

Guia da Copa: Costa do Marfim, os elefantes que incomodam.

A Costa do Marfim vem para a terceira participação consecutiva em Copa do Mundo buscando ultrapassar os desempenhos anteriores, onde caíram ainda na fase de grupos. Os marfinenses chegam em busca da consagração de uma geração muito rica tecnicamente, mas que nunca conquistou algo significativo nem no âmbito continental, nem mundial.

Para isso, os elefantes vão levar ao Brasil o que tem de melhor. Estrelas como Drogba e Yayá Touré estarão em campo para fazer com que a Costa do Marfim alcance a fase de oitavas de final. Jogando um futebol de força e apostando no oportunismo de Drogba, que também faz o trabalho de pivô para os jogadores que chegam de trás concluírem as jogadas, os marfinenses esperam sair de promessa a realidade.

A Costa do Marfim está no grupo C e inicia sua jornada na copa diante do Japão em Recife no dia 14 de Junho. Depois segue até Brasília para enfrentar a Colômbia no dia 19 de junho e conclui a fase de grupos jogando diante da Grécia dia 24 de junho em Fortaleza.

Ponto forte:

A seleção marfinense mantém uma base de jogadores há algum tempo, e se aproveitam disso em campo. Os jogadores se conhecem muito e tiram proveito das características de cada atleta para moldarem seu futebol. Bolas paradas são muito fortes e o jogo pelas laterais é constante, explorando a velocidade de Kalou e Gervinho pelas pontas, dentro do esquema 4-2-3-1 que a Costa do Marfim atua.

Ponto fraco:

Apesar de atuar com 3 volantes de ofício, com Yaya Touré sendo liberado pra atacar, a Costa do Marfim tem problemas defensivos, principalmente pelas laterais. Os seus homens de lado da defesa apoiam constantemente, deixando os buracos que os zagueiros lentos não conseguem cobrir. Caso não haja uma responsabilidade tática maior da equipe na defesa, não vejo os marfinenses chegando longe na competição.

Os 23:

O treinador Sabri Lamouche convocou 28 jogadores para a Copa, mas irá cortar 5 deles  até 2 de junho. Creio que a lista dos 23 deverá ser:

Goleiros: Barry, Gbohouo e Mandé;
Defesa: Aurier, Angoua, Djedje, Zokora, K. Touré, Bamba e Boka;
Meio campo: Tioté, Die, Diomande, Konan, Y. Touré, Gradel e Bolly;
Atacantes: Drogba, Bonny, Doumbia, Kalou, Gervinho e Traoré.

Time base:

Jogando num 4-2-3-1, a Costa do Marfim tem como base:

Barry; Aurier, Zokora, Bamba e Boka; Die e Tioté; Kalou, Y. Touré e Gervinho; Drogba

O cara:

O melhor jogador africano pela terceira vez consecutiva, Yaya Touré chega a esta Copa do Mundo como o destaque da sua equipe, ainda que Drogba seja o capitão e artilheiro. Com sua marcação forte e seu bons passes, Touré é o cérebro da equipe, onde todas as jogadas passam pelos seus pés. Apesar da grande responsabilidade, o volante do Manchester City tem tudo para jogar muito e fazer uma grande Copa do Mundo.

sexta-feira, 16 de maio de 2014

Guia da Copa: Isso é Grécia.

A Grécia chega para a Copa do Mundo do Brasil com um sentimento de quem pode melhorar com relação a participação no último mundial, onde os gregos foram eliminados na primeira fase da competição. A equipe treinada pelo português Fernando Santos tem boas expectativas de fazer uma boa competição e tentar alcançar a segunda fase.

Para atingir tal objetivo, os gregos trazem na bagagem um futebol aguerrido, de forte marcação e contra ataques velozes, que muitas vezes não apetece os espectadores apaixonados pelo esporte bretão, mas que se mostra eficiente nos momentos importantes. A base da equipe é composta por atletas experientes que já disputaram competições internacionais como a Eurocopa e a Copa do Mundo.

A Grécia está no grupo C, estreiando na copa contra a Colômbia no dia 14 de junho em Belo Horizonte. Em seguida viaja até Natal no dia 19 de junho para enfrentar o Japão, e por fim vai até Fortaleza enfrentar a Costa do Marfim no dia 24 de junho.

Ponto forte:

A Grécia tem um conjunto estabelecido, uma equipe que joga junto há alguns anos e isso é uma grande vantagem se pensarmos que a Copa do Mundo não dá muito tempo para as equipes se ajustarem durante a competição. Os contra ataques rápidos e a forte marcação são as marcas fortes da equipe grega, que podem ser decisivos para que os gregos possam alcançar as glórias tão sonhadas e que os jogadores se tornem os novos heróis gregos.

Ponto fraco:

Talvez a Grécia seja um time tão aguerrido e brigador por faltar qualidade técnica para a equipe, quando comparada a outras seleções. O time é limitado e tem um ataque com jogadores limitados, que tem como a velocidade dos seus pontas como principal arma. Também por isso a equipe atua no esquema de 4-2-3-1, com apenas um centroavante. Ficar em desvantagem no marcador pode ser um perigo, tendo em vista que jogar no ataque não é a especialidade da seleção grega.

Os 23:

A Grécia já convocou seus 30 homens para a batalha no Brasil. Analisando a lista, acredito que os 23 que virão ao Brasil serão:

Goleiro: Tzorvas, Kapino e Karnezis;
Defesa: A. Papadopoulos, Siovas, Manolas, Maniatis, Holebas, Sokratis, Tzavellas, Vyntra e Torosidis;
Meio campo: Tziolis, Samaris, Karagounis, Ninis, Fetfatzidis, Christodoupoulos e Kone;
Atacantes: Salpingidis, Samaras, Mitroglou e Gekas.

Time base:

A Grécia vem jogando no 4-2-3-1 e deve jogar com a seguinte equipe:

Tzorvas; Holebas, Sokratis, Manolas e Torosidis; Maniatis, Tziolis; Christodoupoulos, Samaras e Salpingidis; Mitroglou.

O cara:

É complicado dar destaque a um jogador dessa equipe grega, já que ela se destaca pelo conjunto. Entretanto, ao meu ver o destaque da equipe fica por conta do centriavante Mitroglou. O homem gol grego que atua no Fullham da Inglaterra é o jogador que o treinador Fernando Santos deposita as maiores esperanças de finalizar os contra ataques criados pelos meias. De característica brigadora e de muita força, Mitroglou vem ao Brasil para batalhar gols para a Grécia.

quinta-feira, 15 de maio de 2014

Guia da Copa: Colômbia e o limite de vôo das águias.

Depois de 16 anos, a Colômbia volta a disputar o principal torneio de seleções do mundo. Com uma grande geração de jogadores, os colombianos fizeram bonito nas eliminatórias para a Copa do Mundo e chegam ao Brasil como cabeça de chave do grupo C, devido ao ranking da FIFA à época do sorteio dos grupos. Uma vitória de virada sobre o Chile por 2x1 no El Campin em Bogotá selou a classificação dos "cafeteros".

A Colômbia é treinada por José Pekerman, treinador argentino que ja treinou a seleção albiceleste na copa de 2006. Pekerman soube montar a Colômbia explorando ao máximo o potencial e as características dos grandes jogadores da seleção, fazendo com que a equipe jogue um bom futebol com muito toque de bola, um meio de campo refinado que trabalha bem a bola para que os atacantes tenham grandes possibilidades de marcarem os gols. Com o poder de fogo de jogadores como Jackson Martínez e Falcão Garcia, o ataque colombiano tem potencial de ser um dos melhores da copa.

A Colômbia estreia no dia 14 de junho contra a Grécia em Belo Horizonte, depois pega a Costa do Marfim em Brasília no dia 19 de junho e encerra sua participação na fase de grupos contra o Japão no dia  24 de junho em Cuiabá.

Ponto forte:

A Colômbia conta com um dos melhores ataques da competição, em tese. Com jogadores como Guarín, James Rodriguez, Cuadrado, Martínez e Falcão Garcia, o poder ofensivo do meio pra frente é altíssimo, e as defesas terão dificuldades de parar essa engrenagem de fazer gols. O estilo de futebol ofensivo que Pekerman implementa em suas equipes também colabora pra essa expectativa no ataque colombiano, que combina bem as jogadas pelas laterais, principalmente pelo lado esquerdo com Cuadrado e Armero fazendo uma dobradinha perigosa.

Ponto fraco:

Mais uma defesa nesse mundial que não inspira grande confiança. Apesar de nomes experientes como Yepes, Perea e Zapata os colombianos possuem uma zaga muito lenta, que combinados com laterais que sobem muito ao ataque e volantes que gostam de sair pro jogo, produzem uma defesa muito desguarnecida. Equipes rápidas na frente e com um bom poder defensivo podem dar bastante trabalho as águias colombianas.

Os 23:

A seleção Colombiana já enviou a FIFA sua lista de 30 jogadores, mas os 23 que devem vir ao Brasil são:

Goleiros: Ospina, Vargas e Móndragon;
Defesa: Yepes, Zapata, Perea e Mosquera;
Laterais: Armero, Zuñiga, Arias e Valdes;
Meio campo: Guarín, Cuadrado, James Rodríguez, Aguillar, Quintero, Valencia, Macnelly Torres e Ibarbo;
Atacantes: Muriel, Martinez, Falcão Garcia e Gutiérrez.

Time base:

Escalado num 4-4-2 tradicional, a Colômbia deverá jogar com:

Ospina; Arias, Perea, Yepes e Armero; James Rodríguez Aguillar, Guarín e Cuadrado; Martínez e Falcão.

O cara:

Não poderia ser outro senão Falcão Garcia, o artilheiro colombiano que atualmente atua pelo Monaco. Ele é um dos principais responsáveis pela classificação dos colombianos para a Copa do Mundo, com seus gols importantes em monentos decisivos. Entretanto, Falcão ainda luta para se recuperar de uma lesão sofrida no joelho, quando atuou pela copa da França em Janeiro deste ano. Provavelmente ele não deverá estar 100% no primeiro jogo dos colombianos, mas ainda luta para estar pronto para jogar toda a Copa do Mundo. Acredito que consiga se recuperar a tempo mas não sei se conseguirá manter o bom desempenho devido a tanto tempo parado.

quarta-feira, 14 de maio de 2014

Guia da Copa: Austrália em crescimento. "More and less".

A seleção da Austrália vem para a sua terceira participação seguida em Copa do Mundo em busca da afirmação no esporte dentro do país. Nos últimos anos, os Aussie vem montando uma liga de futebol mais forte, com a tentativa de se buscar estrelas internacionais como Alessandro Del Piero para tentar elevar o patamar do futebol no país, algo semelhante com o que o Japão fez nos anos 90.

A seleção australiana se classificou nas eliminatórias asiáticas (lembrando que a Austrália apesar de ser da Oceania joga as eliminatórias asiáticas por uma questão de competitividade) com relativa tranquilidade, e chega ao Brasil disposta a tentar aprontar num grupo onde ela aparenta ser o provável saco de pancadas. Para isso, o técnico Ange Postecoglou mescla uma base de jogadores experientes com algumas revelações formadas nos clubes australianos. Com um futebol de força e muita disciplina tática, eles esperam surpreender os adversários.

A Austrália ficou no grupo B, e estréia contra o Chile no dia 13 de junho em Cuiabá. Em seguida, viaja para o Rio de Janeiro onde enfrenta a Espanha e encerra sua jornada na fase de grupos diante da Holanda em São Paulo.

Ponto forte:

A Austrália é um time que prima pela força física e pelas jogadas de cruzamento na área. As bolas paradas são uma das principais armas da seleção. A experiência também é um ponto a ser destacado, pois jogadores como Cahill e Bresciano ja disputaram vários campeonatos europeus importantes e agregam essa vivência de competição de alto nível para os atletas mais jovens.

Ponto fraco:

Apesar dos nomes citados, essa não é a melhor geração da Austrália. A equipe que chegou as oitavas de final em 2006 era muito superior a esta, que dificilmente repitirá tal feito. Falta poder ofensivo aos australianos, que não tem uma grande referência de ataque. A defesa também não é das mais confiáveis.

Os 23:

A Austrália divulgou ontem uma lista de 30 nomes para a Copa do Mundo. Analisando as últimas convocações, os 23 que devem vir ao Brasil serão:

Goleiros: Galekovic, Langerak e Ryan;
Defesa: Franjic, Spiranovic, Good, Davidson, Milligan, Wilkinson, Wilkishere, McGowan;
Meio campo: Cahill, McKay, Jedinak, Bresciano, Sarota, Vidosic, Bozanic, Holland, Vidosic;
Atacante: Oar, Kennedy e Halloran.

Time base:

Os australianos geralmente variam de esquema tático e de equipe dependendo do adversário. Entretanto acredito que a equipe base deve vir num 4-5-1 que jogará com:

Galekovic; Davidson, Wilkshere, Good e Milligan; Hollman, Bresciano, Mckay, Cahill e Vidosic; Oar.

O cara:

Principal nome da geração atual, Tim Cahill é o cara da Austrália. Como eu costumo brincar com amigos, ele é a lucidez da equipe, e junto com Bresciano é o jogador que pode fazer algo diferenciado, uma jogada mais aguda em prol da equipe. Apesar de estar mais próximo do fim de carreira, Cahill é um jogador voluntarioso no meio do campo, que dá bons passes e lançamentos, e também manda bem na bola parada. Sem dúvidas é o jogador a ser observado nessa equipe.

terça-feira, 13 de maio de 2014

Guia da Copa: Chile, a surpresa vestirá "rojo"?

Os Chilenos se classificaram para essa copa do mundo com uma das melhores gerações da história, com potencial e amadurecimento de surpreenderem na Copa do Mundo em 2014. Entretanto, após um sorteio ingrato onde ficaram no mesmo grupo de Espanha e Holanda, as chances chilenas foram abaladas. O Chile vem ao mundial com o objetivo de romper a barreira das oitavas de final, onde foi eliminada pelo Brasil em 2010.

Jogando um belo futebol nas eliminatórias com o ataque mais positivo da américa do sul, o futebol chileno quer aproveitar a grande safra para sobressair na competição mais importante do planeta. Para isso o técnico Jorge Sampaoli aposta num esquema de jogo com 3 zagueiros que dão ampla liberdade para os alas atacarem e produzirem jogadas de ataque com a dupla de ataque veloz e letal.

O Chile ficou no grupo B, e estréia na Copa do Mundo contra a Austrália no dia 13 de Junho em Cuiabá. Em seguida seguem para o Rio de Janeiro, onde enfrentam a Espanha no dia 18 de junho e finalizam a sua participação na fase de grupos contra a Holanda em São Paulo no dia 23 de Junho.

Ponto forte:

As equipes de Sampaoli prezam bastante pela posse de bola e pela ousadia em atacar sempre, buscar incessantemente os gols e as vitórias. As jogadas pelas alas são bastante utilizadas, além dos volantes que são jogadores que sabem construir o jogo e não só desarmar. O Chile pode ser uma das grandes surpresas dessa copa se conseguir impor seu estilo de jogo aos adversários.

Ponto fraco:

Os Chilenos tem uma defesa lenta e tecnicamente deficiente. O grande líder do setor é Marcos Gonzáles, conhecido dos brasileiros pois foi reserva no Flamengo. Jogo do Chile sempre será um jogo com grande probabilidade de muitos gols. Tanto a favor quanto contra. Outra preocupação grave é com a lesão de Arturo Vidal, volante da Juventus que foi operado recentemente e talvez nem consiaga jogar a copa. Sem ele o Chile perde ainda mais no setor defensivo, além de perder também ofensivamente.

Os 23:

O Chile deve vir a copa no Brasil com esses 23 (caso Vidal consiga jogar):

Goleiros: Bravo, Herrera e Toselli;
Zagueiros: González, Jara, Medel e Rojas;
Laterais: Isla e Mena;
Meio campo: Mati Fernandez, Valdivia, Carmona, Fuenzalida, Díaz, Aranguiz, Vidal, Gutierrez, Pizarro e Beausejour;
Atacantes: Sánchez, Vargas, Orellana  e Pinilla.

Time base:

Atuando num 3-5-2, o Chile normalmente atua com:

Bravo; Medel, González e Jara; Isla, Vidal, Pizarro, Valdivia e Mena; Vargas e Sanchez.

O cara:

Com a possível ausência de Vidal, a responsabilidade de ser o cara do Chile será ainda maior para Alexis Sánchez. O atacante do Barcelona tem velocidade e explosão, com um bom poder de definição de jogadas. Junto com Vargas, compôs a dupla titular de ataque nas eliminatórias que foi responsável por grande parte dos gols do melhor ataque da competição. Acostumado a enfrentar os grandes jogadores do futebol mundial, Sánchez também traz experiência e confiança para que o Chile adquira uma mentalidade vencedora. O baixinho é abusado e vem com fome de bola para arrebentar no Brasil.

segunda-feira, 12 de maio de 2014

Guia da Copa: Holanda, a laranja ainda dará suco?

Depois do vice campeonato em 2010, perdendo a final na prorrogação contra a Espanha, os holandeses chegam a essa copa para quebrar o estigma de vice e levantar o caneco. Entretanto uma equipe desfalcada e vinda de um fracasso retumbante na Eurocopa 2012, onde foi eliminada na primeira fase não chega figurando entre as superfavoritas.

Os Holandeses estão sob o comando do polêmico Louis Van Gaal, que na primeira passagem pela seleção não conseguiu classificar os laranjas para a Copa do Mundo de 2002. Jogando no tradicional 4-3-3, os holandeses mantém a característica de jogarem com pontas abertos, com um futebol ofensivo, sempre buscando o gol.

Jogando no grupo B, os holandeses estreiam na copa no dia 13 de Junho enfrentando a Espanha em Salvador, depois seguem para Porto Alegre para enfrentar a Austrália no dia 18 de junho e jogam a partida derradeira da primeira fase diante do Chile no dia 23 de junho em São Paulo.

Ponto forte:

A seleção holandesa tem como principal arma o poder de fogo do seu ataque. Jogadores como Sneijder, Van Persie e Robben podem decidir o jogo a qualquer momento. Além disso, Van der Vaart e Huntelaar garantem a qualidade ofensiva no banco de reservas e podem ser armas interessantíssimas durante as partidas. Se Van Gaal conseguir fazer uma equipe jogando em função desses atletas, a Holanda pode alcançar até o sonhado título mundial.

Ponto fraco:

A defesa fraca é um problema sistemático da Holanda há algum tempo. Depois de uma geração de bons defensores como Frank de Boer, Stam e Cocu, a laranja não conseguiu repor jogadores à altura, tanto que seus defensores atuam no campeonato local, mostrando a frágil qualidade dos atletas nesse setor tendo em vista que o país sempre foi exportador de jogadores. As ausências de Strootman e Schaars, dois ótimos volantes também ajudam a aumentar ainda mais a desconfiança com relação a parte defensiva da equipe.

Os 23:

Louis Van Gaal ainda não convocou os 23 atletas que virão para o Brasil, mas a seleção deverá ser a seguinte:

Goleiros: Vorm, Cilessen e Krul
Laterais: Blind, Van der Wiel, Van Aanholt;
Zagueiros:  Vlaar, Indi, Willens, De Vrij;
Meio campo: N. de Jong, Fer, Maher, Sneijder, Van der Vaart, Robben, Clasie e Promes;
Atacante: Kuyt, Huntelaar, Van Persie, Lens e Depay.

Time base:

A Holanda atua num tradicional 4-3-3 que geralmente é escalado com:

Cilessen; Van der Wiel, Vlaar, Indi e Blind; Sneijder, De Jong, Clasie; Lens, Robben e Van Persie.

O cara:

Arjen Robben vem para essa copa querendo trazer a mentalidade vitoriosa do Bayern de Munique (seu clube) para a seleção holandesa. Com seus dribles secos e desconcertantes, o carequinha vem disputar a sua terceira Copa do Mundo com sede de título, para tirar o gosto amargo do vice campeonato de 2010, onde Robben perdeu um gol feito na final que poderia ter dado o título aos holandeses. O ponta tem como principal caracteristica jogar pela ponta direita para cortar pro pé esquerdo e chutar ao gol. Parece uma jogada simples mas é muito efetiva. Olho no Robben!

sábado, 10 de maio de 2014

Guia da Copa: Espanha vem com fúria em busca do Bi

Desde a conquista da Eurocopa em 2008, a Espanha deixou para trás o estigma de "quase", passando a ser respeitada como uma seleção top sempre favorita a qualquer título que dispute. O primeiro título mundial veio na África do Sul e coroou a geração de Casillas, Xavi e Iniesta como a melhor de todos os tempos da fúria. Jogando um futebol de muita posse de bola e marcação pressão desde a saída de bola do adversário, os espanhóis querem o bi mundial no Brasil.

Entretanto, os tempos já não são os mesmos. Apesar de ser uma das favoritíssimas ao título, a seleção espanhola parece ter caído de rendimento como a sua equipe base (Barcelona), e a final da Copa das Confederações do ano passado mostrou uma Espanha acuada como há muito tempo não se via, colocando em xeque a sua força. Apesar disso, os espanhois chegaram invictos a Copa do Mundo, classificando para o Brasil sem sustos maiores nas eliminatórias.

A Espanha está no grupo B e estréia na Copa do mundo dia 13 de Junho em Salvador, reeditando a final da última copa contra a Holanda. Depois, pega o Chile no dia 18 de Junho no Rio de Janeiro e encerra a primeira fase contra a Austrália em Curitiba no dia 23 de Junho.

Ponto forte:

A Espanha dificilmente dá chances aos adversários. Com a posse de bola como maior virtude, o "tiki-taka" utilizado tanto para atacar como para se defender, já que sem a bola o adversário não agride. Jogando num 4-3-3 bem definido, a fúria também se vale do seu conjunto, já que boa parte dos convocados formam a base da seleção desde a Euro 2008.

Ponto fraco:

É paradoxal, mas o excesso de posse de bola também é causador do principal defeito da equipe, a falta de definição das jogadas. Tanto que tal situação abriu espaço para que Diego Costa se naturalizasse espanhol e atue pela equipe na Copa do Mundo. O treinador Vicente Del Bosque espera que ele possa resolver essa falta de contundência no ataque da equipe, que sofre em algumas partidas por não matar os jogos. Vale lembrar ainda a deficiência em jogadas aéreas.

Os 23:

Os espanhóis ainda não sabem quem vai a Copa do Mundo, Vicente Del Bosque só irá anunciar seus convocados no dia 27 de maio, mas acredito que os 23 convocados serão:

Goleiros: Casillas, Reina e Diego Lopez;
Laterais: Juanfran, Jordi Alba, Moreno e Azpilicueta;
Zagueiros: Piqué, Sergii Ramos e Albiol;
Meio campo: Busquets, Xabi Alonso, Xavi, Iniesta, Koke, Jesús Navas, David Silva, Isco, Césc Fábregas e Mata;
Atacantes: Diego Costa, Pedro e Negredo.

Time base:

Apesar de não ser constante nos 11, Vicente Del Bosque monta o time num 4-3-3. Seu time base deve ser:

Casillas; Juanfran, Piqué, Sergio Ramos e Alba; Xabi Alonso, Busquets e Xavi; Iniesta, Diego Costa e Pedro.

O cara:

Iniesta foi o melhor jogador da europa de 2012 muito graças a conquista espanhola da Eurocopa. O jogador do Barcelona vem jogando bem, apesar da queda de produção da equipe. Com seu futebol de passes precisos e o que eu chamo de "velocidade inteligente", Iniesta é hoje o principal nome da Espanha em busca do Bi Mundial. Ele deve ser o termômetro da seleção espanhola no Brasil, e se for bem, tem tudo para levar sua equipe bem longe na Copa do Mundo.

Guia da Copa: Camarões: leões (in)domáveis.

Camarões se classificou para a Copa do Mundo do Brasil sem ter vencido nenhuma partida fora de casa. Preocupante para uma seleção que não se renovou bastante da equipe que saiu da copa passada com 3 derrotas e apenas dois gols marcados. Os camaroneses esperam não desapontar e apagar a imagem deixada na última participação em mundiais, quem sabe até alcançar uma classificação para a segunda fase da competição. Jogando um futebol ofensivo, a seleção camaronesa possui jogadores experientes jogando as grandes ligas européias, e espera que essa experiência traga resultados em campo. Apesar de ganharem um maior padrão tático nos últimos anos, o treinador Volker Finke ainda tem dificuldades principalmente no setor defensivo que é bastante vulnerável. A equipe joga com 3 volantes para tentar dar maior proteção a defesa. Não esperem uma equipe "irresponsável" como a que alcançou as quartas de finais em 90.

A seleção de camarões ficou no grupo A e estréia no dia 13 de junho em Natal contra o México, depois enfrenta a Croácia no dia 18 em Manaus e encerra a sua participação no dia 22 contra o Brasil em Brasília.

Ponto forte:

O trio de jogadores ofensivos composto por Moukandjo, Webó e Eto'o é o carro chefe dos leões indomáveis. Com seus gols, dribles e passes, esses jogadores produzem a grande maioria de jogadas de ataque da equipe, unindo técnica e força. Assou-Ekotto é um bom lateral que apoia bem o ataque, pode ser um elemento surpresa nas jogadas pela lateral esquerda, ainda mais tendo um matador de classe mundial como Samuel Eto'o.

Ponto fraco:

Apesar de jogar com um trio de volantes, o selecionado de Camarões tem problemas defensivos. O goleiro não é lá muito confiável, já é um veterano que passou do ápice da carreira há algum tempo. Fora isso, as questões extra campo prejudicam bastante, com conflitos entre jogadores e a federação, a eterna discussão sobre premiação que ronda principalmente os africanos, a constante ameaça de aposentadoria da seleção de sua principal estrela (Eto'o)... Muitas questões a serem resolvidas. E numa Copa do Mundo isso pode ser crucial.

Os 23:

Camarões deve vir ao Brasil com a seguinte equipe:
Goleiros: Kameni, Assembé e Itandje;
Zagueiros: N'Kolou, Chedjou, Matip, Nonkeu e Bassong;
Laterais: Nyom, Assou-Ekotto, Bedimo;
Meio campo: Makoun, Song, M'bia, Olinga, Guémo, Enoh, Emaná;
Atacantes: Eto'o, Idrissou, Choupo-Moting, Webó e Moukandjo.

Time base:

Jogando numa variação entre 4-4-2 e 4-3-3, com Moukandjo fazendo ora o quarto homem do meio campo, ora um terceiro atacante, Camarões é escaladopelo treinador alemão Volker Finke com:

Kameni; Nyom, N'Koulou, Chedjou, Assou-Ekotto; Song, M'bia, Makoun; Moukandjo; Webó e Eto'o.

O cara:

O maior jogador camaronês da última década, e talvez o maior de todos os tempos, Samuel Eto'o é o grande nome da equipe na Copa do Mundo. Com passagens por Real Madrid, Barcelona e Inter de Milão, o atacante do Chelsea chega ao Brasil para jogar provavelmente a sua última copa e não quer se despedir da maior competição de futebol do mundo fazendo feio. Apesar de uma temporada irregular, Eto'o ainda é letal e pode fazer com que Camarões alcance a segunda fase da competição, feito inalcançado desde 1990. Autor dos únicos dois gols camaroneses na copa de 2010, Sammy espera que seus companheiros estejam cientes da importância dessa competição para a sua carreira brilhante e polêmica.

quinta-feira, 8 de maio de 2014

Guia da Copa: México em busca de história.

Após uma péssima eliminatória da CONCACAF onde os mexicanos ficaram atrás dos Estados Unidos, Costa Rica e Honduras, "el tri" teve que jogar a repescagem mundial diante da Nova Zelândia para se classificar para o mundial no Brasil. Com duas goleadas, os mexicanos espantaram a zebra e vem para esta copa confiantes de atingir no mínimo as quartas de finais. Para isso o treinador Miguel Herrera conta com a base da equipe campeã olímpica em 2012 mesclada com veteranos como Rafa Marquez e Guardado.

A equipe mexicana atua num 4-4-2, com o meio campo formatado com dois volantes a frente da defesa e dois meias de criação, municiando Chicharito e Peralta, que são os atuais artilheiros da equipe mexicana nesse ciclo. Até pela característica tática, os mexicanos utilizam muito seus laterais para o ataque, fazendo jogadas de velocidade pelos lados do campo. Velocidade e técnica são as principais características do futebol mexicano.

O México está no grupo A e estréia na copa no dia 13 de junho em Natal contra a Camarões, depois segue para Fortaleza para jogar contra o Brasil no dia 17 e encerra a fase de grupos dia 23 contra a Croácia em Recife.

Ponto forte:

Jogadores como Peralta, Giovanni dos Santos e Chicharito são vencedores na base e trazem essa mentalidade vencedora para a equipe. Apesar da crise no ano passado, o México tem equipe para surpreender e atingir o seu objetivo de chegar entre as 8 melhores equipes do planeta. Jogadores habilidosos e técnicos que podem decidir a partida num lance, unidos a um coletivo que está tomando forma é a aposta para que o México chegue lá.

Ponto fraco:

Os problemas internos do México são complicados, com jogador pedindo dispensa da seleção (Carlos Vela) e seguidos casos de indisciplina fizeram o treinador Miguel Herrera trazer somente jogadores que atuam no México para disputarem a repescagem decisiva contra os Neozelandeses. Funcionou, o México obteve a sua vaga, e agora para a copa a imprensa discute se os jogadores "gringos" devem ou não ser chamados. Essa cisão pode atrapalhar a equipe numa competição tão complicada como a Copa do Mundo.

Os 23:

O México divulgou hoje a sua lista de convocados, composta por 23 atletas que são:

Goleiros: Corona, Ochoa e Talavera;
Zagueiros: Rafa Marquez, Rodriguez, Reyes e Moreno;
Laterais: Ponce, Aguillar, Layun e Salcido;
Meio campo: Brizuela, Herrera, Guardado, Peña, Montes, Fabián, Vazquez e Medina;
Atacante; Giovanni dos Santos, Peralta, Chicharito Hernandez e Pulido.

Time base:

No 4-4-2 mexicano, o time base do treinador é escalado com:
Ochoa; Aguilar, Rafa Marquez, Rodriguez e Layún; Medina, Peña, G. Dos Santos e Guardado; Peralta e Chicharito.

O cara:

Javier Hernández, o Chicharito, é o astro do futebol mexicano. Revelado pelo Chivas Guadalajara, o atacante do Manchester United é a grande esperança de gols na Copa do Mundo. Centroavante rápido e que se posiciona bem dentro da área, bom finalizador e cabeceador, ele deve dar dor de cabeça para as defesas adversárias. Apesar de não estar numa grande fase no Manchester United, Chicharito tem tudo para pavimentar o caminho do México rumo a fase de mata-mata.

quarta-feira, 7 de maio de 2014

Guia da Copa: O xadrez croata está chegando.

A seleção croata necessitou da repescagem européia, superando a Islândia no confronto direto, para garantir sua vaga para a Copa do Mundo. A equipe treinada por Niko Kovac chega ao mundial sonhando em repetir ou quem sabe ultrapassar o feito alcançado em 98, onde alcançaram a terceira posição com jogadores como Suker, Boban e Prosinecki.

Após ficar fora do mundial em 2010, o time que vem ao Brasil é composto em boa parte por jogadores experientes e que disputam as grandes ligas européias. Jogadores como Pranjic, Srna, Modric e Mandzukic são as referências da equipe que tentará fazer bonito em terras tupiniquins com seu toque de bola refinado e um ataque de força e goleador, jogando num 4-4-2 com duas linhas de quatro e dois atacantes à frente, variando para um 4-3-3 com a saída de um dos meio campistas e a entrada de Eduardo da Silva, um dos brasileiros que jogarão a copa defendendo outras seleções.

A Croácia está no grupo A e estréia dia 12 de junho contra o Brasil, depois enfrenta Camarões no dia 18 de junho em Manaus e fecha a participação na primeira fase contra o México no dia 22 de junho.

Ponto forte:

A Croácia joga um futebol derivado da escola do leste europeu, que tem a tradição de revelar jogadores habilidosos e com uma técnica apurada. O meio de campo tem bons jogadores que reiteram essa tradição, e o ataque tem o artilheiro do Bayern de Munique: Mario Mandzukic. Destaque também para a força da equipe nas jogadas de bola aérea, tanto ofensiva quanto defensivamente, ainda mais quando tratamos do futebol atual onde várias partidas são decididas em lances de bolas paradas.

Ponto negativo:

A Croácia jogará desfalcada de Mandzukic na primeira partida contra o Brasil. Mas o principal problema está na defesa, que não contará com o seu pilar Simunic, que foi suspenso por 9 partidas pela FIFA ao fazer gestos nazistas para torcida croata após a classificação do time para o mundial. Para uma defesa que já não é de nível alto, tal desfalque deve atrapalhar ainda mais as ambições da Croácia. Os zagueiros são excessivamente lentos e os laterais não são exímios marcadores, o que pode ser letal quando forem enfrentar atacantes do nível de Neymar, Chicharito Hernández e Samuel Eto'o.

Os 23:

A seleção da Croácia deve vir ao Brasil com os seguintes convocados:

Goleiros: Pleitkosa, Subasic e Kalinic;
Zagueiros: Corluka, Lovren, Vida e Shildenfeld;
Laterais: Srna, Vrsaljko e Pranjic;
Meio campo: Kovacic, Badejl, Ilicevic, Modric, Kranjcar, Rakitic, Perisic e Vukojevic;
Atacantes: Olic, Eduardo, Jelavic, Petric e Mandzukic.

Time base:

Pletikosa; Srna, Lovren, Corluka e Pranjic; Perisic, Kovacic, Modric e Rakitic; Olic e Mandzukic.

O cara:

Luka Modric é o jogador que dita o ritmo da equipe xadrez. O atleta do Real Madrid é um verdadeiro motor no meio campo, tendo um grande poder de marcação e conseguindo vários desarmes, ao mesmo tempo organizando a equipe e sendo o cérebro de armação de jogadas do selecionado croata. Vive grande fase no seu clube, sendo titular da equipe merengue que volta a uma final da champions league após 12 anos e tem tudo para ser o cara da Croácia na copa.


terça-feira, 6 de maio de 2014

Guia da Copa: Brasil pronto para triunfar em casa (?)

Brasil 2014. Uma copa do mundo em casa 64 anos depois ao Maracanazzo, com uma equipe jovem e promissora e comandada pelo técnico que foi o último que conseguiu conquistar o campeonato mundial em 2002. Essa é a aposta canarinho em busca do hexacampeonato.

Que não se enganem os adversários: o fator casa joga muito a favor do Brasil. A Copa das confederações deu mostras de que o torcedor brasileiro vai jogar junto com o time, principalmente se ele corresponder dentro de campo. Uma equipe segura na defesa, forte no meio campo e com um ataque letal é a receita de Felipão para o sucesso. Sua equipe base é formatada no 4-2-3-1 e se baseia na forte marcação quando está sem a bola e numa transição rápida ao ataque, com as jogadas sendo o mais rapidamente possível definidas, acentuando a característica de futebol agudo que é peculiar ao treinador.

O Brasil está no grupo A junto com Croácia, México e Camarões. Não é um grupo fácil, mas é acessível. Apesar das dificuldades, os brasileiros devem confirmar o primeiro lugar do grupo. A equipe estréia dia 12 de junho em São Paulo contra os croatas, depois enfrenta o México dia 17 de junho em Fortaleza e termina sua participação na primeira fase no dia 23 de junho contra Camarões em Brasília.

Ponto forte:

O Brasil tem como principais pontos fortes a sua defesa sólida composta por jogadores que estão entre os melhores defensores do futebol europeu em suas posições e um meio de campo combativo unido a um poder de fogo grandioso no ataque. A movimentação constante de Hulk, Oscar e Neymar pode ser a chave pro sucesso da equipe.

Ponto fraco:

Um time composto de jovens podem sentir a pressão da obrigação de vencer a copa do mundo em casa. O Brasil tem em Neymar (21 anos) a maior esperança e responsabilidade, mas isso em uma copa do mundo pode ser demais. A ausência de craques mais experientes para dividir tal responsabilidade pode pesar numa partida conrra um rival de grande porte como Holanda ou Espanha que serão os prováveis adversários nas oitavas de finais. Outro questionamento é a fase negativa atravessada por alguns atletas em seus clubes, como Paulinho, Fred e Julio Cesar.

Os 23:

Goleiros: Júlio César, Jefferson e Victor;
Zagueiros: Thiago Silva, David Luiz, Dante e Henrique;
Laterais: Daniel Alves, Maicon, Marcelo e Maxwell;
Volantes: Luiz Gustavo, Paulinho, Ramires, Fernandinho e Hernanes;
Meias: Oscar, Willian, Bernard;
Atacantes: Neymar, Hulk, Fred e Jô.

Time Base:

J. César; Dani Alves, Thiago Silva, David Luiz e Marcelo; Luiz Gustavo e Paulinho; Hulk, Oscar e Neymar; Fred.

O Cara:

Se Neymar for bem, o Brasil tem boas chances de sair do Maracanã no dia de 13 de Julho como hexacampeão. O atacante do Barcelona teve uma temporada de altos e baixos no clube catalão, com algumas lesões sem muita gravidade, mas que deixa receosa a torcida verde e amarela. Apesar disso vem crescendo a cada jogo com a 10 do Brasil, se encaixando perfeitamente no esquema de jogo brasileiro, flutuando entre as pontas e girando pelo meio, participando da grande movimentação do trio de "meias" que municiam Fred.